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Mapa de uso e ocupação do solo: entenda sua finalidade de forma simplificada

By 10 de janeiro de 2020janeiro 13th, 2023No Comments
Você já ouviu falar de mapa de uso e ocupação do solo? Este mapeamento pode ser elaborado por meio de interpretação visual ou através de técnica de geoprocessamento digital de imagens.
Nesse artigo, vamos exemplificar as formas de uso, tanto em atividades voltadas para cultivo do solo nas áreas rurais quanto o seu uso em diversas atividades humanas: áreas urbanas, atividades agropecuárias, mineradoras, industriais e extrativistas, etc.
Para que serve o mapa de uso
O objetivo do mapa de uso é identificar, de maneira ideal, os locais de cultivo. A fim de, minimizar os custos internos e externos de remessas e energia para alimentar o processo. Bem como, monitorar os prováveis impactos ambientais de um lugar, em relação às escalas global e municipal.
O conhecimento sobre o uso da terra permite a implementação de medidas de preservação e manutenção do meio ambiente. Assegurando que a gestão do espaço seja adequada à realidade.
Para isso, são utilizada as técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, combinadas com o Sistema de Informações Geográficas (SIG), aplicadas no mapeamento da ocupação e uso do solo. Essas técnicas desempenham um papel fundamental na compreensão das mudanças atuais e futuras da paisagem.
Boas práticas para a produção de mapa de uso
Esta seção contém uma descrição do processo que deve seguir, para produzir um mapa de uso em formato digital. Também sugere um possível caminho a seguir, caso a região já possua mapas de ocupação, mas deseja melhorá-los.
Em termos gerais, o processo consiste em três fases:
• Fase de diagnóstico: abrange todas as ações necessárias para avaliar a capacidade de produção do solo em uma determinada região. Essa fase também inclui a compilação de todas as informações relacionadas a essa área, geradas por diferentes entidades público-privadas. É recomendado que, também seja realizado um estudo das perspectivas e oportunidades do país para o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas;
• Fase de implementação – subdividida em:
– Fase inicial de implementação: deve-se organizar as informações geográficas coletadas, projetar os metadados e a estrutura do banco de dados;
– Fase de implementação avançada: inclui o processo de revisão, introdução e combinação dos dados. Preparando um novo mapa e atualizando as unidades de um mapa existente;
• Fase de validação: é necessário validar as informações apresentadas no mapa de uso do solo, verificando diretamente no campo.
Mapa digital ou convencional de uso e ocupação de solo
A disponibilidade e acessibilidade a Sistemas de Informações Geográficas (SIG), Sistemas de Posicionamento Global (GPS), dados topográficos derivados de Modelos de Elevação Digital (DEMs) e softwares para análises de dados avançaram bastante no mapeamento de solo.
No entanto, existe uma distinção entre mapeamento digital e convencional do solo.
O mapeamento digital utiliza modelos de inferência quantitativa, para gerar previsões de classes ou propriedades do solo em um banco de dados geográfico (raster).
Mapas que preveem a distribuição espacial de classes ou propriedades do solo são de interesse de muitos, porque informam as decisões de uso e manejo da terra. Um componente importante do mapeamento digital do solo é o método de análise, útil para definir as covariáveis ambientais.
É fato que o mapa de uso digital captura melhor a variabilidade espacial observada.

Mapa convencional do solo

O mapa convencional do solo atualmente incorpora observações pontuais do campo que são georreferenciadas com GPS e modelos digitais de elevação visualizados em um SIG. Embora a medição e mapeamento seja manual.

Desse modo, em uma única imagem, a localização de um ponto é dada por sua posição x, y. A coordenada correspondente do espaço de objeto 2D X, Y pode ser determinada por algum método de georreferenciamento, conforme descrito acima.

 

Ao medir a partir de imagens estéreo orientadas de forma relativa e absoluta em um sistema de coordenadas de solo, a paralaxe estereoscópica de um ponto é medida adicionalmente para obter sua altura Z.

 

Os dispositivos de medição estereoscópica são barras de paralaxe analógicas para estereoscópios analíticos, estações de trabalho fotogramétricas digitais. Pequenas marcas gravadas em uma barra de vidro ou sobrepostas como pontos ou cruzamentos de luz são exibidas sobre as coordenadas de forma independente.

 

Ajustando sua posição para que se fundam em uma única marca no local exato do ponto a ser medido, é possível determinar a paralaxe x e, portanto, a altura do ponto. No entanto, seu sucesso depende significativamente do contraste, textura e padrão da imagem local.

 

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